Rússia ordena a evacuação de civis perto da usina de Zaporizhzhia, em meio a alertas de acidente nuclear

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Quase 1.700 pessoas foram evacuadas de cidades e vilarejos perto da maior usina nuclear da Europa em Zaporizhzhia.

Entre eles estão 660 crianças, que foram colocadas em acomodações temporárias na costa do Mar de Azov, de acordo com o governador empossado pela Rússia, Yevgeny Balitsky.

Espera-se que a região de Zaporizhzhia seja uma área visada pela Ucrânia quando lançar sua contra-ofensiva, e o órgão de vigilância nuclear da ONU alertou sobre a “ameaça de um grave acidente nuclear”.

Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, expressou “extrema preocupação” ontem, pois a atividade militar na área se torna “cada vez mais imprevisível e potencialmente perigosa”.

“Devemos agir agora para prevenir a ameaça de um grave acidente nuclear e suas consequências para a população e o meio ambiente”, afirmou.

Para contextualizar: a Rússia ocupa cerca de 80% da região, que faz parte da linha de frente desde o início da guerra.

Os seis reatores nucleares da usina foram desligados como precaução de segurança, enquanto a Ucrânia e a Rússia se acusam mutuamente de bombardeios quase constantes nas proximidades.

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