Sem máscaras, Bolsonaro, filho e ministros comemoram a independência dos EUA em Brasília

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Bolsonaro, os ministros e o filho do presidente apareceram em fotos, divulgadas pelo próprio presidente, sem máscaras de proteção – equipamento necessário contra a disseminação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Entre os ministros que acompanharam Bolsonaro no almoço estavam: Braga Netto (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Internacionais), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa).

Em Brasília, decreto do governo distrital obriga o uso de máscara em locais públicos, o que não era o caso do almoço deste sábado.

Na sexta-feira (3), foi publicado no “Diário Oficial da União” o veto de Bolsonaro ao trecho de uma lei que previa a obrigatoriedade do uso de máscaras em órgãos e entidades públicos e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas. O presidente argumentou que o trecho “incorre em possível violação de domicílio”.

O uso de máscaras, assim como o distanciamento social, é recomendado pelas autoridades sanitárias, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma das principais ações de prevenção contra o contágio pelo novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, em algumas ocasiões, Bolsonaro foi a locais públicos em Brasília, provocou aglomerações e não usou máscara.

A Advocacia-Geral da União conseguiu na Justiça uma decisão que derrubou determinação judicial que obrigava o presidente a cumprir a regra do uso de máscaras.

‘Corajoso discurso’

Depois de participar do almoço com o embaixador norte-americano, Bolsonaro utilizou uma rede social para parabenizar o presidente Donald Trump e o povo estadunidense pela data comemorativa.

Bolsonaro disse que ele e Trump, como “líderes das duas maiores democracias ocidentais”, trabalham pelos “ideais de liberdade, democracia e dignidade humana”.

O presidente brasileiro também cumprimentou Trump pelo discurso feito nesta sexta-feira (3), no qual o norte-americano falou em “revolução cultural de esquerda” ao se referir a recentes protestos nos Estados Unidos. Para Bolsonaro, o pronunciamento de Trump foi “belíssimo e corajoso”.

“Palavras de um grande estadista. Que o legado e os valores dos fundadores dessa grande nação [os EUA] permaneçam sólidos e jamais sejam apagados por radiciais”, declarou Bolsonaro.

As mensagens foram publicadas em português e em inglês.

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