Temporal em Petrópolis número de mortos chega a 183, em meio a registro de novos alagamentos

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Uma semana depois que fortes chuvas devastaram a cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, os mortos já somam 183, enquanto 85 pessoas continuam desaparecidas, declararam as autoridades nesta terça-feira. 

Segundo a Agência Brasil, a Polícia Civil explicou que entre os mortos “111 são mulheres, 71 homens e 32 menores”. Enquanto isso, equipes de resgate continuam resgatando corpos que ficaram presos nos escombros e quase 900 pessoas ainda são despejadas de suas casas.

As ruas de Petrópolis, na Região Serrana, voltaram a ficar alagadas nesta terça-feira (22) por causa de uma forte chuva que atinge a cidade nesta tarde.

Por volta das 14h, havia registros de chuva em Valparaíso, na Mosela, no Quitandinha e no Bingen. Quem estava na rua, tentava se abrigar sob marquises.

A catástrofe de Petrópolis, conhecida por ser a residência de verão do imperador Pedro II e dos aristocratas no século XIX, foi considerada a maior tragédia climática do município.

Nas redes sociais, moradores demonstram medo e apreensão.

“Eu nunca tive medo de chuva, mas depois do que aconteceu aqui em Petrópolis semana passada eu não prego o olho quando escuto barulho de trovão ou chuva. Pra melhorar, voltou a chover e já esta alagando tudo”.

“Que chuva é essa mano, dá uma ajuda pra Petrópolis senhor!”, disse outro morador.

Sirenes acionadas

A Secretaria de Defesa Civil acionou as sirenes de todos os distritos para alertar sobre a ocorrência de chuva no município, que pode ter intensidade moderada a forte ao longo da tarde e da noite.

Na Rua Bingen, houve inundação e militares, que dão apoio ao município, já atuam no local. O trânsito está interditado no local.

Em casos de emergência, os telefones 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros) devem ser acionados.

Com informações Agência Brasil

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