Temporal em Uberlândia ,MG arranca asfalto e deixa rastro de destruição

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Equipes da Prefeitura de Uberlândia, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil trabalham em diferentes regiões da cidade mineira, na manhã desta quarta-feira (9), para fazer reparos dos estragos causados pela chuva.

Foram diversos registros de alagamentos durante o temporal que começou no fim da tarde desta terça-feira (8). A força da água arrancou asfalto, derrubou árvores e deixou lama pelas vias, entre outros transtornos. Foram cerca de 40 pedidos de socorro e pelo menos 15 pessoas foram resgatadas, todas sem ferimentos. O maior número de registro foi na Avenida Rondon Pacheco.

Segundo o Laboratório de Climatologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por cerca de seis horas choveu 118 milímetros. Esse volume equivale a 40% da média para o mês de dezembro.

Segundo o Secretário de Obras, Norberto Nunes, equipes já começaram a fazer a recomposição do asfalto, arrancado em alguns trechos.

Os pontos mais críticos foram na Avenida Presidente Médice, Bairro Morada da Colina; na Rua Benjamin Alves dos Santos, próximo a região onde um córrego transbordou; e na rotatória da Avenida Geraldo Abrão com a Avenida Vereador Carlito Cordeiro.

No cruzamento da Rua Jaime Tannus com Avenida Joaquim Ribeiro, no Bairro Santa Luzia, parte do asfalto cedeu.

Asfalto chuva na Rua Jaime Tannus com Avenida Joaquim Ribeiro Bairro Santa Luzia Uberlândia — Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação

Asfalto chuva na Rua Jaime Tannus com Avenida Joaquim Ribeiro Bairro Santa Luzia Uberlândia — Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação

Já o Corpo de Bombeiros disse que cortes de árvores foram feitos em dois pontos, entre eles no Bairro Segismundo Pereira, além da vistoria de risco de queda.

De acordo com o sargento Josiel Oliveira, maior parte das ocorrências foram alagamentos. Os atendimentos foram feitos até por volta das 22h.

“Estimamos que o leito do Rio Uberabinha tenha subido cerca de 1,30 metros. Tiveram casas em que a água atingiu 90 centímetros de altura. Inclusive tinha uma com pessoa acamada, com deficiência de locomoção, e precisamos fazer a remoção até casa de parentes”, disse.

Segundo ele, o número de registros com quedas de árvores não foi maior porque a velocidade do vento não foi forte.

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