Terremoto no Japão mortos chegam a 55; autoridades correm contra o tempo em busca de sobreviventes
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, liderou uma resposta ao sismo que abalou na segunda-feira a parte central do país asiático, provocando pelo menos 55 mortos e afetando dezenas de milhares de habitações.
Numa conferência de imprensa de emergência realizada na terça-feira, o chefe do governo disse ter instruído os ministérios e agências relevantes a “priorizarem as vidas das pessoas afectadas pelo terramoto e tomarem todas as medidas possíveis para fornecer a assistência necessária”, como alimentos, cobertores e combustível , serviços médicos e restauração de infra-estruturas eléctricas e hídricas.
“A busca e resgate das pessoas afetadas é uma corrida contra o tempo. Em particular, as vítimas sob os edifícios desabados devem ser resgatadas o mais rápido possível ”, declarou o primeiro-ministro citado pela NHK.
O terremoto de magnitude 7,6 que ocorreu na província japonesa de Ishikawa foi o mais forte naquela parte do país desde que os registros começaram em 1885, informou a mídia local citando a Agência Meteorológica do Japão.
Segundo relatos , três pessoas morreram na cidade de Nanao , oito na cidade de Wajima e um homem de 70 anos na cidade de Hakui . As autoridades também relataram que na cidade de Shika uma casa desabou sobre uma menina de 20 anos e seu avô de 90 anos, que morreu.
O terremoto e os tremores secundários destruíram casas, danificaram estradas e causaram cortes de energia. Ondas de até um metro foram registradas na costa oeste. O alerta de tsunami foi desativado quase 20 horas depois.
Os fenômenos telúricos forçaram a evacuação de mais de 97 mil pessoas em diversas províncias. Muitas casas desabaram em algumas áreas de Ishikawa, as mais afetadas, onde cerca de 33 mil casas ficaram sem eletricidade.
A Agência da Casa Imperial anunciou que devido ao desastre cancelaria a aparição pública anual do Imperador Naruhito e da Imperatriz Masako marcada para terça-feira por ocasião do Ano Novo.
