Testemunhas pró-Bolsonaro vão depor em ação no TSE que pode deixá-lo inelegível

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Nesta segunda-feira (27), testemunhas do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) devem depor em uma ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pode levar à inelegibilidade do político. No total, quatro pessoas serão ouvidas a partir das 14h. Os depoimentos devem ocorrer por meio de vídeoconferência.

A ação deve ouvir os jornalistas Guilherme Fiuza e Augusto Nunes ; o deputado federal Filipe Barros (PL); o ex-deputado Major Vitor Hugo (PL); e a cientista política Ana Paula Henkel. Eles são testemunhas convidades pelos advogados do ex-mandatário para falar a favor do político na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) em tramitação na Corte eleitoral.

Bolsonaro é investigado por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em decorrência do desvio de finalidade da reunião promovida pelo ex-presidente com embaixadores a fim de favorecer a candidatura à reeleição.

Para os advogados do ex-presidente, Filipe Barros, deputado federal relator da PEC que tratava do voto impress o pode contribuir com informações.

Além disso, ales acreditam que Guilherme Fiuza, Augusto Nunes e Ana Paula Henkel também se enquadram no quesito contribuição, pois são “jornalistas responsáveis pela condução do programa Pingos nos is, que poderão elucidar “as reais e efetivas razões de se realizar o programa com esse tema específico”, por serem as pessoas que “efetivamente participaram da entrevista realizada com Bolsonaro em 4 de agosto de 2021 e, por conseguinte, poderão contribuir com efetivos esclarecimentos sobre o contexto em que surgiu o interesse jornalístico sobre o tema versado no Inquérito Policial 1361/2018-4/DF”.

Já o ex-deputado federal Major Vitor Hugo, foi convocado porque “esteve presente na transmissão e poderá esclarecer contexto, sentido, motivação e desenvolvimento da live”

Nesta ação já foram ouvidos o ex-ministro das Relações Exteriores Carlos França; o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro Ciro Nogueira (PP); e o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres.

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