Top-5️⃣: as maiores vendas de naming rights do futebol brasileiro ?
Termo que voltou aos holofotes com a definição da venda da Arena Corinthians nesta terça-feira (1), os naming rights são muito utilizados no futebol internacional, mas pouco no Brasil.
Mas já aconteceu por aqui também. Entre as poucas parcerias entre marcas e clubes para nomear estádios, o CLM Brasil lista a seguir o Top-5.
5. Kyocera Arena
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Pioneiro na tentativa de vender os direitos de nomear seu estádio, o Athletico-PR negociou com a empresa japonesa Kyocera os naming rights da Arena da Baixada em 2005.
A parceria durou até 2008, mas os números exatos não foram revelados. Estima-se que a Kyocera Arena rendeu cerca de R$ 10 milhões por ano em valores com o câmbio corrigido.
4. Arena Pernambuco/Itaipava
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A cervejaria Itaipava fechou com a Arena de Pernambuco em 2013 e, a princípio, pagaria R$ 10 milhões por ano para nomear o estádio.
O acordo com o Governo do Estado, porém, foi renegociado em 2014 para R$ 12.8 milhões até 2023, segundo a revista Época.
Ou seja, os naming rights do estádio renderão pouco mais de R$ 20 milhões por dez anos.
3. Arena Fonte Nova/Itaipava
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Na mesma linha do que aconteceu em Pernambuco, a Itaipava comprou os naming rights da Arena Fonte Nova em 2013 e pagou cerca de R$ 25 milhões até 2016.
Em 2016, o acordo foi renegociado e a cervejaria vai pagar R$ 18.5 milhões ao Governo da Bahia, abrindo mão do nome do estádio e apenas patrocinando o espaço até 2023.
No fim das contas, o acordo vai totalizar cerca de R$ 43.5 milhões por dez anos.
2. Arena MRV
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Em construção, o projeto do estádio do Atlético-MG foi vendido ainda em 2017 para a construtora MRV.
A parceria pelos naming rights é de dez anos ao custo de R$ 60 milhões, com possibilidade de extensão por mais cinco anos por R$ 30 milhões.
O atual presidente da MRV foi quem comprou por quase R$ 50 milhões o terreno e doou ao Galo para a realização do projeto.
1. Allianz Parque e Neo Química Arena
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Em 2013, o Palmeiras vendeu os naming rights de seu novo estádio para a seguradora Allianz, por R$ 300 milhões e 20 anos.
A média de R$ 15 milhões por ano era, até então, a mais lucrativa nesse gênero no Brasil.
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Com expectativa de arrecadar R$ 400 milhões, a venda do estádio do Corinthians, agora oficialmente Neo Química Arena, igualou o negócio palmeirense.
A empresa farmacêutica vai pagar R$ 300 milhões também por 20 anos para nomear a arena.