Venezuela anuncia a prisão dos suspeitos que planejavam explodir refinaria de petróleo

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O ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, disse na sexta-feira que as autoridades interromperam um plano de ataque à refinaria venezuelana de 146.000 barris por dia (bpd) El Palito e prenderam dois suspeitos no complô.

El Aissami alegou, sem apresentar provas, que o ataque planejado teve o apoio dos governos da Colômbia e dos Estados Unidos. Bogotá, Washington e dezenas de outros países não reconhecem o presidente venezuelano Nicolas Maduro como o líder legítimo do país, argumentando que ele fraudou sua reeleição em 2018.

“Este plano terrorista foi preparado na Colômbia”, disse El Aissami. “Também é importante denunciar que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos e a Agência de Segurança Nacional tiveram conhecimento do plano e aconselharam os terroristas envolvidos.”

El Aissami disse que os supostos agressores também planejam explodir um oleoduto que fornece gasolina da refinaria à estação de separação de combustível de Yagua. El Palito interrompeu a produção de gasolina no início deste mês.

O anúncio ocorre em um momento em que a outrora próspera nação da OPEP sofre de escassez crônica de gasolina devido a anos de pouco investimento e falta de manutenção em sua rede de refino de 1,3 milhão de bpd, bem como sanções dos EUA interrompendo as importações de combustível.

Em outubro, o presidente Nicolas Maduro disse que a refinaria de Amuay, de 645.000 bpd, foi atingida por um “ataque terrorista”.

A oposição da Venezuela já acusou o governo de fazer falsas alegações de sabotagem de infraestrutura crítica para desviar a atenção de sua má gestão dos serviços públicos.

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