Xiaomi se prepara para tirar de linha 11 dos seus 23 smartphones vendidos no Brasil

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Xiaomi, por meio de sua empresa parceira no Brasil, a DL Eletrônicos, se prepara para tirar de linha 11 dos 23 smartphones que são hoje comercializados no Brasil. Segundo a chinesa, os modelos estão sendo descontinuados aos poucos. Não há um prazo para que a retirada seja finalizada.

Com o lançamento do Poco X3 NFC que aconteceu no começo do outubro, só 12 aparelhos devem permanecer à venda no mercado brasileiro.

Veja os que ficam, segundo informou a DL/Xiaomi:

  • Poco X3 NFC
  • Mi Note 10
  • Mi 9
  • Redmi 8A
  • Redmi 8
  • Redmi Note 8 Pro
  • Redmi 9A
  • Redmi 9C
  • Redmi 9
  • Redmi Note 9
  • Redmi Note 9S
  • Redmi Note 9 Pro

Mas da lista acima, o Mi 9 e o Redmi 8 não estão disponíveis para compra de maneira oficial no site da Xiaomi no Brasil, segundo consulta nesta segunda-feira (19). Já o Redmi Note 7 e o Redmi Note 8 Pro já aparecem como esgotados.

Veja os que vão sair do país:

  • Mi 9 SE
  • Mi 9T
  • Mi 8 Lite
  • Mi A3
  • Pocophone F1
  • Redmi 7
  • Redmi 7A
  • Redmi Go
  • Redmi Note 6 Pro
  • Redmi Note 7
  • Redmi Note 8

Além do site, a Xiaomi tem mais de 5.000 pontos de venda espalhados por todo o Brasil, por meio das parcerias da marca com grandes varejistas, e mantém duas lojas físicas oficiais, que ficam nos shoppings Center Norte e Ibirapuera, em São Paulo.

Além disso, lojas do tipo marketplace —modelo de negócio no qual grandes varejistas permitem que empresas menores utilizem o seu espaço virtual, pagando uma porcentagem sobre o lucro das vendas— também importam os modelos. É importante destacar, no entanto, que aparelhos comprados em outros países podem não contar com garantia ou assistência técnica oficiais no Brasil.

Segundo a empresa, a diminuição no catálogo acontece para dar espaço a aparelhos com tecnologia superior, em um “movimento natural do mercado”. Mas ela ocorre um pouco mais de um ano após a chinesa voltar a comercializar seus produtos aqui. Antes disso, a chinesa havia deixado o mercado brasileiro em 2016.

Além disso, a desvalorização do real ante o dólar tem encarecido a importação dos produtos e os preços da marca no país —conhecida aqui principalmente por seu custo-benefício.

Em entrevista a Tilt no começo do mês, Luciano Barbosa, diretor do projeto Xiaomi no Brasil, contou que a chinesa sonha em criar uma operação de fabricação da Xiaomi no Brasil, mas o plano continua só no papel por enquanto.

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