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Zema e Haddad elevam o tom nas redes sociais

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), respondeu às críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmando que os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) prejudicam diretamente os mineiros.

Em declarações nas redes sociais, Zema rebateu a acusação de Haddad sobre a falta de transparência nas negociações do programa. Segundo o governador, Minas Gerais zerou o déficit fiscal pelo quarto ano consecutivo e já pagou mais de R$ 8 bilhões à União. “O exemplo tem que partir de cima”, afirmou.

Zema criticou a “mutilação” do texto aprovado, que impõe custos adicionais ao Estado, enquanto o governo federal “mantém 39 ministérios, promove viagens luxuosas e aplica sigilo de 100 anos no cartão do presidente”.

Mais cedo, Haddad havia criticado Zema por sancionar um aumento de quase 300% no próprio salário, mesmo durante a vigência do Regime de Recuperação Fiscal. Ele também afirmou que a proposta inicial apresentada pelo governador de Minas para renegociar a dívida era inferior ao texto final sancionado por Lula.

Zema sugeriu que Minas Gerais não deve aderir ao Propag caso os vetos não sejam derrubados pelo Congresso. Apesar disso, o vice-governador Mateus Simões (Novo) garantiu que a adesão ocorrerá, mas somente em 2026.

O programa, sancionado por Lula, oferece condições como redução de juros e parcelamento das dívidas estaduais em até 30 anos. Em contrapartida, exige que os Estados destinem recursos a áreas prioritárias como saúde e educação. Governadores da oposição, incluindo Zema, têm criticado a medida, afirmando que os vetos limitam os benefícios esperados.

As dívidas acumuladas pelos Estados brasileiros ultrapassam R$ 800 bilhões. Diante das críticas dos governadores, o presidente Lula chegou a chamá-los de “ingratos”, reforçando que os débitos precisam ser pagos.

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